segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

40 Anos do Modelódromo do Ibirapuera - SP


Na foto acima, clicada pelo já veterano Álvaro Caropreso, apareço de camisa vermelha (tenis all-star e sem barriga!), seguido por Damásio e Alex como juizes durante a Prova Estática dos concorrentes em um concurso de VCC em Escala F4B no Ibirapuera.
Mas já em 1968, quando o Modelódromo do Ibirapuera foi inaugurado, eu era um garoto de 14 anos que já voava modelos VCC de acrobacia e de combate nos fundos do Ginásio Estadual Gonçalves Dias, desde então sempre na companhia do meu grande amigo (e atual Presidente de Aeromodelismo VCC do Modelódromo) Reinaldo Rodrigues.
Hoje, a maioria dos praticantes compra modelos pré-montados (os chamados “ARF”, “Almost Ready to Fly”, ou seja, “quase pronto para voar”.
Felizmente para nós os tempos eram mais difíceis, o que nos fez percorrer o caminho ideal do aprendizado do aeromodelismo: primeiro, aeromodelos com motor de elástico (os mais difíceis de fazer, porque qualquer “empeno” nas asas resulta em desastre e incapacidade de vôo “decente”), depois treinadores para iniciantes, chamados na época de “manicacas”. Todos tivemos inicialmente o tristemente famoso conjunto “Tamanco B”, um treinador da Aerobrás, com motores WB 0.25 (nacionais) a “diesel” (uma mistura de éter, álcool metílico e óleo de rícino – não me lembro mais a proporção de cada um).
O motor até que “puxava” bem quando estava funcionando, mas demorava para pegar, dava contragolpes que “moíam” nossos dedos inexperientes e, depois de cada vôo, levava uns 20 minutos para resfriar e recuperar a compressão.
Mas eram tempos felizes, aqueles.
2008... nestes 40 anos de existência, o Modelódromo do Ibirapuera foi anfitrião dos mais importantes campeonatos de aeromodelismo de Vôo Circular Comandado (VCC) do país, além de também conter e apoiar o que há de melhor no nautimodelismo e no ferreomodelismo.

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