sábado, 9 de fevereiro de 2008

Saturnino Kalil e o Sonho de Quebrar o Record de "VCC - Duração" do Guiness


No centro desta foto histórica de 2004, tirada na festa de re-inauguração do CAM, o Clube de Aeromodelismo da Mooca, após uma reforma da pista, o Sr. Saturnino Kalil (Presidente do CAM,) é circundado e homenageado por, a partir da esquerda, Adilson Greco ( ex-presidente da FPA), Eu, a cabeça do Oliver (atleta do CASA), Reinaldo Rodrigues (atual presidente da UPA - Ibirapuera) e o Chiquinho (o querido Diretor Administrativo do CASA).

Sr. Saturnino Kalil – Seu Sonho de Quebrar o Record do Guiness
O sonho da vida do Sr. Kalil era entrar para o livro Guiness dos Records na categoria “Vôo de VCC de Maior Duração”, que não se concretizou antes de seu recente passamento.
Após conhecê-lo, já maduro, eu, Reinaldo e mais alguns amigos bem que dedicamos algumas horas discutindo modos de ajudá-lo a concretizar este sonho. Mas os problemas de reabastecimentação em pleno vôo (além de coisas como o arrasto causado pelo tubo – ainda que “micro” – de combustível, dúvidas sobre pressurização ou bombeamento manual versus desempenho do motor, etc.) foram maiores que o “problema” da montagem da “equipe de pilotos” para o revezamento de 34 horas com um modelo no ar...Talvez a geração atual de jovens modelistas esteja mais preparada para assumir este Sonho!

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

40 Anos do Modelódromo do Ibirapuera - SP


Na foto acima, clicada pelo já veterano Álvaro Caropreso, apareço de camisa vermelha (tenis all-star e sem barriga!), seguido por Damásio e Alex como juizes durante a Prova Estática dos concorrentes em um concurso de VCC em Escala F4B no Ibirapuera.
Mas já em 1968, quando o Modelódromo do Ibirapuera foi inaugurado, eu era um garoto de 14 anos que já voava modelos VCC de acrobacia e de combate nos fundos do Ginásio Estadual Gonçalves Dias, desde então sempre na companhia do meu grande amigo (e atual Presidente de Aeromodelismo VCC do Modelódromo) Reinaldo Rodrigues.
Hoje, a maioria dos praticantes compra modelos pré-montados (os chamados “ARF”, “Almost Ready to Fly”, ou seja, “quase pronto para voar”.
Felizmente para nós os tempos eram mais difíceis, o que nos fez percorrer o caminho ideal do aprendizado do aeromodelismo: primeiro, aeromodelos com motor de elástico (os mais difíceis de fazer, porque qualquer “empeno” nas asas resulta em desastre e incapacidade de vôo “decente”), depois treinadores para iniciantes, chamados na época de “manicacas”. Todos tivemos inicialmente o tristemente famoso conjunto “Tamanco B”, um treinador da Aerobrás, com motores WB 0.25 (nacionais) a “diesel” (uma mistura de éter, álcool metílico e óleo de rícino – não me lembro mais a proporção de cada um).
O motor até que “puxava” bem quando estava funcionando, mas demorava para pegar, dava contragolpes que “moíam” nossos dedos inexperientes e, depois de cada vôo, levava uns 20 minutos para resfriar e recuperar a compressão.
Mas eram tempos felizes, aqueles.
2008... nestes 40 anos de existência, o Modelódromo do Ibirapuera foi anfitrião dos mais importantes campeonatos de aeromodelismo de Vôo Circular Comandado (VCC) do país, além de também conter e apoiar o que há de melhor no nautimodelismo e no ferreomodelismo.